Atividades físicas e alimentação no combate à Covid-19

Atividades físicas e alimentação no combate à Covid-19

Última atualização em 20/04/2021, 10h54min por A Trombeta

Estudos divulgados recentemente atrelam uma melhor resposta ao acometimento a Covid-19. Um deles realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) que avaliou 186 indivíduos hospitalizados com COVID-19 moderada ou grave e identificou que aqueles que tinham mais força e massa muscular tendiam a permanecer menos tempo internados.

Um outro estudo divulgado no último dia 13/04 publicado no British Journal of Sports Medicine, analisou quase 50 mil adultos com Covid-19. 

Os resultados mostraram que aqueles que atingiram a meta de pelo menos 150 minutos por semana de atividade física moderada ou vigorosa – apresentaram incidências significativamente menores de hospitalização, admissão em UTI e morte devido à Covid-19.

Flávia Borgonovi, nutricionista, especialista em nutrição esportiva e empresária no setor de fitness (academia de ginástica) falou de forma exclusiva com o jornal A Trombeta e convergiu com o apontado nos estudos. Ela disse que a atividade física é de suma importância para que uma pessoa seja menos vulnerável a ser acometida por doenças entre elas a Covid-19.

Flávia destaca que é necessário manter a frequência das atividades físicas e que não adianta malhar de mais em um dia e no noutro malhar de menos. Disse que é possível começar agora, mesmo sabendo que a pandemia está em seu ápice. “Seria muito bom para a saúde que as pessoas tivessem o hábito de praticar atividades físicas no mínimo 150 minutos por semana” falou.

Outra abordagem que Flávia fez foi quanto a importância de uma alimentação saudável. A nutricionista deixou claro que alimentação saudável não é a mais cara, mas aquela que possui “comida de verdade, como arroz, feijão, verduras, legumes, frutas e proteínas”.  Flávia fala que em relação a Covid, não existe um alimento que cure a doença, mas a alimentação saudável pode sim colaborar para que a pessoa não adoeça e principalmente,  se precisar de uma intervenção hospitalar não seja de forma grave ou venha a óbito.

A nutricionista salientou que alguns alimentos proporcionam o aumento da imunidade e mencionou frutas e verduras com cores fortes como laranja, morango, amora, manga, couve, brócolis entre outros. “Mas não adianta também se pautar em uma dieta exclusiva desses alimentos é preciso variar e lembrando sempre que é preferível descascar mais e desembrulhar menos” concluiu Flávia em referência a alimentos processados.

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